GNR e PSP vão ter oficiais de ligação acreditados junto da Europol
Os dois oficiais da GNR e da PSP assumem funções a 1 de novembro e o objetivo é que assegurem o intercâmbio de informações entre a Europol e Portugal, de acordo com o Ministério da Administração Interna.
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País Europol
A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) vão ter pela primeira vez, a partir de 1 de novembro, oficiais de ligação acreditados junto da Europol, anunciou o Ministério da Administração Interna (MAI), esta segunda-feira.
"Por despacho conjunto do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o Superintendente Luís Elias, da PSP, e o Tenente-coronel António Ludovino, da GNR, assumem funções no próximo dia 1 de novembro na sede da Europol, em Haia", pode ler-se num comunicado da tutela, ao qual o Notícias ao Minuto teve acesso.
A decisão tem como objetivo facilitar a troca de informações e, ao mesmo tempo, potenciar as valências e competências próprias da GNR e da PSP no apoio ao combate contra a criminalidade organizada transnacional, explica o Executivo.
"Com estas duas nomeações, sobe para 21 o número de oficiais de ligação e de imigração do Ministério da Administração Interna acreditados junto de outros países e em organismos internacionais", pode ainda ler-se na nota.
A Europol, recorde-se, é a agência europeia responsável pela cooperação policial entre os 27 Estados-membros e a nível internacional, "cabendo aos referidos dois oficiais assegurar o intercâmbio de informações entre a Europol e Portugal", explica a tutela.
O Superintendente Luís Elias, atual diretor do departamento de operações da Direção Nacional da PSP, é doutorado em ciência política pela Universidade Nova de Lisboa. Já o Tenente-coronel da GNR António Ludovino chefia uma das divisões do departamento de recursos humanos da Guarda e é doutorando em direito e segurança na Universidade Nova de Lisboa.
Há 10 alertas vermelhos, no site da Interpol, para suspeitos portugueses que estão em fuga à Justiça em diferentes países. Em breve, a lista contará com mais um nome: João Rendeiro. O tribunal emitiu, na semana passada, mandados de captura internacionais, o que faz com que o seu rosto passe a ser um dos mais procurados da Europol e Interpol.
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