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Tutela analisa queixa contra colégio que fez documento contra vacinação

A Inspeção-Geral da Educação e Ciência vai analisar uma queixa de pais de um colégio de Lisboa que receberam uma carta aberta a defender que as crianças não deveriam ser vacinadas contra a covid-19, disse hoje a tutela.

Tutela analisa queixa contra colégio que fez documento contra vacinação
Notícias ao Minuto

19:13 - 01/10/21 por Lusa

País Covid-19

A Inspeção-Geral da Educação e Ciência vai analisar uma queixa de pais de um colégio de Lisboa que receberam uma carta aberta a defender que as crianças não deveriam ser vacinadas contra a covid-19, disse hoje a tutela.

Em causa está o facto de encarregados de educação do colégio "O Pelicano", em Lisboa, terem recebido de auxiliares uma carta aberta, datada de julho, em que diversos médicos sustentam que a vacina contra a covid-19 tem poucos benefícios nos jovens e nas crianças, situação que motivou descontentamento.

Numa resposta escrita enviada à Lusa, a direção do colégio explicou que recebeu a carta aberta e entendeu distribuí-la "aos pais do grupo de crianças dos três anos".

Contactada pela Lusa, fonte do Ministério da Educação referiu que já deu entrada na Inspeção-Geral da Educação e Ciência uma queixa e que esta será analisada.

Alguns encarregados de educação ouvidos pela Lusa manifestaram desagrado e perplexidade pela situação, considerando que não devem ser "as escolas a ditar a saúde pública".

Em 24 de julho deste ano, diversos médicos de diferentes especialidades mostraram-se contra a vacinação contra a covid-19 em crianças e jovens saudáveis, por considerarem que os benefícios de administração da vacina nesta população não superam os riscos.

Através de uma carta aberta, os especialistas sustentaram que o argumento de proteção dos mais idosos para justificar a vacinação em jovens "não é eticamente aceitável", defenderam que a vacina tem poucos benefícios neste grupo etário, lembram que a doença se manifesta nesta população quase sempre de forma ligeira ou assintomática e apontam para alguns efeitos secundários mais graves, como uma relação das vacinas (Pfizer/BioNTech e Moderna) com um risco muito raro de inflamações cardíacas (miocardite e pericardite).

Leia Também: Colégio de Lisboa distribui aos pais carta aberta contra vacinação

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