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Retomar vacinação no Queimódromo do Porto "pode já não ser útil"

O coordenador nacional da Task Force do Plano de Vacinação contra a Covid-19 defendeu hoje que a reabertura do centro de inoculação instalado no Queimódromo do Porto "pode já não ser útil", independentemente do resultado da investigação aí em curso.

Retomar vacinação no Queimódromo do Porto "pode já não ser útil"
Notícias ao Minuto

14:19 - 24/08/21 por Lusa

País Gouveia e Melo

Em causa está a suspensão da atividade dessa infraestrutura no passado dia 12 de agosto, depois de detetada uma alegada falha na cadeia de refrigeração de cerca de 1.000 vacinas, por causas ainda a ser investigadas pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.

"Temos que ter a certeza de que, ao reabrir, as operações vão correr bem e, também, que aquilo tem utilidade, porque, nesta fase, começamos a estar no fim [da vacinação massiva] e podemos chegar à conclusão de que abrir uma estrutura daquelas no fim do processo pode já não ser útil", declarou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, hoje em ao centro de vacinação de São João da Madeira, no distrito de Aveiro.

Um eventual encerramento por questões de serventia já cumprida poderá verificar-se, aliás, "sem nada de negativo" associado ao modelo de funcionamento do Queimódromo -- até porque, embora remetendo mais detalhes para as autoridades de saúde, o coordenador da Task Force admitiu "boas notícias" quanto à eficácia das vacinas administradas nos dias anteriores à identificação da referida falha na cadeia de frio.

Quanto ao motivo concreto que levou a esse problema térmico, o vice-almirante disse estar ainda a aguardar as conclusões da investigação em curso.

"Estes inquéritos obrigam a algum detalhe. Não pode ser 'vou lá, faço três perguntas e no dia seguinte tomo uma decisão'. Teve-se que verificar procedimentos, que verificar se esses procedimentos eram suficientemente robustos e, se não o eram, o que fazer para que se tornassem mais robustos. É também um processo de reaprendizagem", justificou.

Concluindo que "a abertura ou não do Queimódromo está um bocado dependente disso", Gouveia e Melo garantiu assim que "não há nenhum entrave psicológico" a uma eventual retoma da atividade clínica nesse espaço do Porto.

Segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse, desde a descoberta do vírus SARS-CoV-2 em dezembro de 2019 a covid-19 já provocou pelo menos 4,439 milhões de mortes em todo o mundo, entre cerca de 212,4 milhões de infetados.

Em Portugal, onde o primeiro caso de covid-19 foi diagnosticado em março de 2020, a Direção-Geral da Saúde já registou 17.645 óbitos entre 1.020.546 casos de infeção confirmada.

Leia Também: "O que se está a discutir não é um reforço generalizado da vacinação"

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