Complexo de escritórios em contentores de navios abre portas a 9 de abril

A 09 de abril abre portas em Alcântara, Lisboa, um espaço de escritórios criados em contentores de navios e autocarros desativados empilhados, com vista para o rio Tejo.

Complexo de escritórios em contentores de navios abre portas a 09 de abril em Lisboa

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Lusa
20/02/2014 07:00 ‧ 20/02/2014 por Lusa

País

Lisboa

A data de abertura do Village Underground Lisboa foi avançada à Lusa por uma das responsáveis do projeto, Mariana Duarte Silva, no "grande dia" em que os autocarros foram colocados em cima dos contentores.

"Estamos na fase final, de acabamentos", contou Mariana Duarte Silva na quarta-feira, enquanto uma grua colocava um autocarro desativado de dois andares por cima de um dos contentores que vão servir de espaço de trabalho a jovens criativos.

O projeto, sediado nos terrenos do Museu da Carris, em Alcântara, é composto por dois autocarros de dois andares e 14 contentores marítimos, colocados em quatro blocos de três andares.

A responsável adiantou que "dentro de três semanas estarão prontos os primeiros contentores", depois de devidamente empilhados, faltando agora terminar "os interiores, acabamentos, ar condicionado, parte elétrica e instalações de internet".

Dois autocarros, cujo processo de recuperação será entretanto iniciado, completam este 'complexo de escritórios' com uma cafetaria e sala de reuniões.

Para já, por fora os contentores vão manter a cor original. "Mas o artista urbano AkaCorleone vai intervir nos contentores com uma pintura por fora, que vai estar exposta a 10 de março e que vai manter-se durante algum tempo", revelou Mariana Duarte Silva.

Para a abertura de portas estão já escolhidos dez projetos.

"Ao longo do tempo vamos continuando a receber candidaturas, continuando a analisar e as portas continuam abertas, e com lugares vagos, para mais projetos e mais pessoas virem para aqui", referiu Mariana Duarte Silva.

Entre os projetos iniciais há "um bocadinho de tudo".

"Temos um 'manager' na área da música, uma loja 'online' de design, uma advogada que monta escritório para receber pessoas uma vez por semana e dar apoio jurídico 'low cost' a novas empresas e negócios, uma agência de gestão de redes sociais, um 'showroom'/loja de mobiliário para quartos de criança, e um 'showroom' de nova coleção de fatos de banho", adiantou.

Ao todo, há lugar para 60 pessoas.

Mariana Duarte Silva adiantou que no dia 09 de abril, a abertura será feita em simultâneo com o novo núcleo do Museu da Carris, vizinho do Village Underground Lisboa.

Contudo, a festa de inauguração "será com bom tempo, em junho, em data a marcar".

A responsável contou à Lusa em setembro de 2012, altura em que o projeto foi apresentado, que conheceu o Village Underground em Londres.

"Trabalhei lá quando vivia em Londres e quando resolvi voltar propus ao meu sócio [mentor do projeto londrino] fazermos o mesmo em Lisboa. Como ele estava em fase de expansão do projeto para outras cidades e gostou de Lisboa, resolveu fazer aqui um Village", contou.

Em Londres, no Village Underground, que funciona há mais de cinco anos, as pessoas trabalham em carruagens de metropolitano recicladas e alguns contentores de navios.

O Village Underground Lisboa conta com a transportadora Carris e a Câmara Municipal de Lisboa como parceiros.

 

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