"Vai haver corso na terça-feira de Carnaval independentemente de haver ou não tolerância de ponto", afirmou à agência Lusa António Esteveira, administrador da Promotorres, empresa municipal responsável pela organização do Carnaval.
De acordo com o organizador, o objectivo de manter o programa de cinco dias de folia é não só manter a tradição, como também fazer face à crise numa cidade onde o evento gera receitas na ordem dos três milhões de euros ao comércio e à hotelaria locais.
Para mobilizar os amantes do Carnaval para a importância de manter a diversão na tradicional terça-feira gorda, a empresa lançou hoje em conferência de imprensa uma colecção de crachás, um dos quais tem escrito a frase "Terça-feira, Carnaval sempre".
A colecção vai ficar à venda até ao carnaval, que este ano se realiza de 8 a 13 de Fevereiro.
Trata-se dos primeiros produtos de promoção do Carnaval a serem lançados e que poderão resultar numa receita de cerca cinco mil euros.
A Promotorres lançou também, pelo segundo ano consecutivo, um kit com acessórios de Carnaval, composto por uma entrada no evento, uma pulseira para fazer parte de um traje de Carnaval e um dos novos crachás.
"Como estamos em crise, são prendas baratas que podem ser oferecidas no Natal e que são também um incentivo ao consumo do que é português", frisou António Esteveira. Kit e colecção de crachás podem ser adquiridos por 10 euros cada.
Em 2011, o evento atraiu 350 mil visitantes e obteve um resultado positivo de 100 mil euros de lucros, tendo sido a melhor edição de sempre. O orçamento foi de 375 mil euros.
