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Condenado a pena suspensa padre que desviava esmolas para comprar carros

O pároco foi condenado a quatro anos e seis meses de pena suspensa.

Condenado a pena suspensa padre que desviava esmolas para comprar carros
Notícias ao Minuto

15:30 - 06/05/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

Auto Padre

O padre que estava acusado de desviar esmolas para comprar, entre outros bens, 19 carros, foi esta quinta-feira condenado a quatro anos e seis meses de pena suspensa por um crime de abuso de confiança agravado e um de furto qualificado cometidos na Paróquia de Santo Condestável, em Lisboa. 

A informação, avançada pela TVI24, dá ainda conta que o pároco foi absolvido de um crime de abuso de confiança agravado e de um crime de branqueamento de capitais, que dizem respeito à paróquia de Nossa Senhora do Remédios em Carcavelos, no concelho de Cascais (Lisboa).

Estava agendada para hoje a leitura do acórdão relativa ao caso em que o religioso, António Teixeira, das paróquias de Santo Condestável, em Lisboa, e Nossa Senhora dos Remédios, em Carcavelos, era acusado de roubar esmolas das igrejas e de vender arte sacra avaliada em dezenas de milhares de euros. 

De acordo com a estação de Queluz, entre a arte sacra desviada estão artigos de relicários como um cálice cerimonial adornado com safiras, rubis e esmeraldas, mobiliário eclesiástico, objetos em prata ou marfim, como crucifixos e custódias, e várias imagens do séc. XVII.

Segundo o tribunal, citado pela agência Lusa, não foi considerado que houvesse "intenção de esconder ou dissimular o dinheiro que foi depositado, daí ter sido absolvido do crime de branqueamento de capitais".

Na decisão do coletivo, pesou também o facto de o arguido fazer "transferência da conta dele para paróquia e vice-versa", não conseguindo o tribunal "formar uma convicção segura de que ele se apropriou do dinheiro".

Além dos quatro anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, o padre foi condenado a pagar várias indemnizações cíveis.

A decisão do tribunal teve um voto vencido da juíza presidente, que defendia a absolvição total do arguido.

No final da sessão, em declarações aos jornalistas, o advogado do arguido disse que iria recorrer da decisão, alegando ter "fundamentos" para o fazer.

[Notícia atualizada às 16h44]

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