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Vereador da Educação critica demora na testagem dos alunos de Lisboa

O vereador da Educação da Câmara de Lisboa, Manuel Grilo (BE), criticou hoje a morosidade do processo de testagem dos alunos das escolas da capital, aprovado pela autarquia há mais de três meses.

Vereador da Educação critica demora na testagem dos alunos de Lisboa

© Manuel Grilo/Facebook

Lusa
21/01/2021 19:33 ‧ há 4 anos por Lusa

Em comunicado, o gabinete do autarca escreve que, apesar de já ter sido "anunciada a testagem em massa por parte do Governo para o ensino secundário", a medida "peca por tardia" e é "pouco ambiciosa".

Lembrando que a Câmara de Lisboa aprovou em outubro uma proposta do BE (partido que tem um acordo de governação do concelho com o PS) para testar professores, alunos e auxiliares da cidade, com recurso a testes rápidos, o pelouro da Educação da autarquia lisboeta afirma que "é preciso operacionalizar o que foi decidido o quanto antes".

"Sabemos que a implementação depende das direções municipais de Recursos Humanos e Saúde, que estão em grande esforço, mas a situação pandémica obriga-nos a ir além", defende o Bloco.

Questionada pela agência Lusa, a assessoria de imprensa do gabinete do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, respondeu que "o processo de testagem à covid-19 nas escolas do concelho está a ser operacionalizado de forma integrada com a autoridade escolar competente nas matérias de gestão e saúde escolar, o Ministério da Educação e a Direção-geral da Saúde".

Segundo a mesma fonte, "já foram iniciadas as testagens nas escolas com ensino secundário e está em fase de preparação a testagem nos outros graus de ensino", sem, no entanto, adiantar datas.

Entretanto, o gabinete do vereador da Educação disse à Lusa que o pelouro vai "fazer tudo para que se possa iniciar a testagem em todos os ciclos quando as escolas reabrirem".

O fecho das escolas de todos os níveis de ensino durante 15 dias foi hoje determinado pelo Governo, no âmbito das medidas para ajudar a conter a evolução da pandemia de covid-19.

Em 13 de janeiro, o Conselho de Ministros anunciou um conjunto de medidas para controlar a pandemia, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, mas as escolas continuaram abertas.

Portugal registou hoje 221 mortes relacionadas com a covid-19, o maior número de óbitos em 24 horas desde o início da pandemia, e 13.544 casos de infeção com o novo coronavirus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: PSD concorda com fecho de escolas, mas não poupa Governo a "abanão"

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