Dia dos Fiéis Defuntos sem romagens aos cemitérios na Diocese da Guarda

As comemorações do dia dos Fiéis Defuntos, em 01 de novembro, serão feitas este ano na Diocese da Guarda sem as tradicionais romagens aos cemitérios, devido à pandemia causada pela covid-19.

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Lusa
30/09/2020 16:58 ‧ 30/09/2020 por Lusa

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"Este ano, devido aos constrangimentos da pandemia, não haverá as habituais romagens aos cemitérios. Cada um, respeitando as regras vigentes, poderá fazer a sua romagem pessoal", refere o bispo da Guarda, Manuel Felício, numa carta enviada aos padres da Diocese.

Na missiva hoje divulgada, o prelado diocesano lembra que se aproxima a celebração anual dos fiéis defuntos, "que faz deslocar muitas pessoas (...) para homenagearem e sufragarem os seus entes queridos falecidos".

"Como sabemos, os constrangimentos impostos pela pandemia, longe de estarem a abrandar, parecem avolumar-se, de dia para dia. O Governo decidiu prolongar a situação de contingência, iniciada a meio deste mês, até meados de outubro, e nada nos garante que o dia 1 de novembro venha com melhores condições do que aquelas que neste momento existem", escreve.

Dadas as circunstâncias, o bispo da Guarda indica que "haverá Eucaristias, em horários e lugares determinados, no dia 01 e, eventualmente, também no dia 02 de novembro, que os reverendos sacerdotes ou já publicaram ou vão publicar, podendo colocar-se nelas intenções de sufrágio pelos falecidos".

Manuel Felício recorda ainda que, devido à pandemia, não estão autorizadas procissões, "incluindo romagens e muito menos concentrações nos cemitérios, espaços esses que, de acordo com a lei, estão sob a tutela da autoridade civil, neste caso as Juntas de Freguesia".

"E, como sabemos, os ajuntamentos, pelo menos nestes tempos de contingência, têm número muito limitado", acrescenta.

O bispo da Guarda sublinha que há autorização para a celebração da Eucaristia, "nos espaços fechados das igrejas e em outros espaços, incluindo ao ar livre, desde que sejam respeitadas as regras oportunamente anunciadas de higienização, distanciamento e uso obrigatório de máscaras".

"Em abono da verdade, temos de referir que para as pessoas em geral estas regras estão assumidas, o que está reconhecido pelas próprias autoridades públicas", remata.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.971 pessoas dos 75.542 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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