Crematório de Faro em funcionamento após diferendo de quase 10 anos

O Crematório de Faro já entrou em funcionamento, no novo cemitério da capital algarvia, encerrando um ciclo de diferendos que se sucediam desde 2011.

São João da Madeira. Crematório com dificuldades em contratar funcionário

© iStock

Lusa
28/09/2020 18:34 ‧ 28/09/2020 por Lusa

País

Crematório

 

A infraestrutura teve um "custo 1,13 milhões de euros" suportados pela empresa Servilusa que o irá explorar em concessão "por 30 anos" prevendo efetuar "600 cremações no primeiro ano de operações".

Em comunicado, a funerária revelou que este seu oitavo crematório em Portugal tem uma entrada independente e uma zona técnica, "permitindo que o acesso das funerárias e das urnas seja assegurado por uma área distinta daquela que está reservada ao público e famílias".

Na nota, refere também que a infraestrutura é "importante para a comunidade estrangeira residente na região, cuja opção recai maioritariamente na cremação, podendo optar posteriormente pela trasladação das cinzas para o país de origem".

"As principais valências de apoio ao serviço de cremação, no novo crematório de Faro incluem receção, sala de estar, cafetaria, capela ecuménica, sala de última despedida, tanatopraxia e jardim da memória", lê-se no comunicado.

 A empresa adianta que "a sala da última despedida, um elemento diferenciador, permite ao cliente acompanhar até ao último momento o seu familiar ou amigo, na medida em que torna possível visualizar a entrada da urna no forno, pela sala adjacente e através de uma janela em vidro (cuja cortina se fecha quando a cerimónia termina) ou a partir de um LCD, instalado na capela".

O Crematório de Faro está instalado num "edifício com 390 metros quadrados e possui dois fornos distintos, um para crematório e o outro, pirolítico (queima dos resíduos do cemitério)" e foi construído em 11 meses.

Em 2011 a autarquia anunciou a construção de um crematório, mas, nesse ano, a empresa vencedora do concurso público não cumpriu os termos acordados.

Em 2016 foi aberto um novo concurso, suspenso posteriormente por impugnação judicial apresentada por um dos concorrentes.

O processo foi retomado em novembro de 2018, no âmbito de uma sentença proferida pelo Tribunal Central Administrativo do Sul e culminou com o contrato de concessão, construção e exploração desta nova estrutura à empresa Servilusa, em junho de 2019.

O Algarve fica agora servido de dois crematórios, depois de em março ter sido inaugurado o primeiro na região, em Albufeira.

A autarquia de Portimão aprovou, entretanto, em julho a proposta para conceção e construção de um crematório  a instalar no novo cemitério da cidade.

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