A infraestrutura teve um "custo 1,13 milhões de euros" suportados pela empresa Servilusa que o irá explorar em concessão "por 30 anos" prevendo efetuar "600 cremações no primeiro ano de operações".
Em comunicado, a funerária revelou que este seu oitavo crematório em Portugal tem uma entrada independente e uma zona técnica, "permitindo que o acesso das funerárias e das urnas seja assegurado por uma área distinta daquela que está reservada ao público e famílias".
Na nota, refere também que a infraestrutura é "importante para a comunidade estrangeira residente na região, cuja opção recai maioritariamente na cremação, podendo optar posteriormente pela trasladação das cinzas para o país de origem".
"As principais valências de apoio ao serviço de cremação, no novo crematório de Faro incluem receção, sala de estar, cafetaria, capela ecuménica, sala de última despedida, tanatopraxia e jardim da memória", lê-se no comunicado.
A empresa adianta que "a sala da última despedida, um elemento diferenciador, permite ao cliente acompanhar até ao último momento o seu familiar ou amigo, na medida em que torna possível visualizar a entrada da urna no forno, pela sala adjacente e através de uma janela em vidro (cuja cortina se fecha quando a cerimónia termina) ou a partir de um LCD, instalado na capela".
O Crematório de Faro está instalado num "edifício com 390 metros quadrados e possui dois fornos distintos, um para crematório e o outro, pirolítico (queima dos resíduos do cemitério)" e foi construído em 11 meses.
Em 2011 a autarquia anunciou a construção de um crematório, mas, nesse ano, a empresa vencedora do concurso público não cumpriu os termos acordados.
Em 2016 foi aberto um novo concurso, suspenso posteriormente por impugnação judicial apresentada por um dos concorrentes.
O processo foi retomado em novembro de 2018, no âmbito de uma sentença proferida pelo Tribunal Central Administrativo do Sul e culminou com o contrato de concessão, construção e exploração desta nova estrutura à empresa Servilusa, em junho de 2019.
O Algarve fica agora servido de dois crematórios, depois de em março ter sido inaugurado o primeiro na região, em Albufeira.
A autarquia de Portimão aprovou, entretanto, em julho a proposta para conceção e construção de um crematório a instalar no novo cemitério da cidade.