“Passa-se na Europa toda. Há claramente e infelizmente um número de falsificações que se tornou de tal maneira identificado que levou a que as cidades se unissem para poderem encontrar uma solução”, disse, em declarações à TSF, a administradora da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), Vanda Nunes, referindo-se assim aos casos de fraude dos dísticos de estacionamento dos carros de deficientes.
Em causa está um novo regulamento comercial, que permite que os automobilistas deficientes possam estacionar gratuitamente em qualquer lugar, e ainda o facto de o atual símbolo ser facilmente falsificável.
“Há de facto situações inacreditáveis de fraude também a este nível”, salientou Vanda Nunes, justificando que “as pessoas são muito criativas quando toca a encontrar este tipo de situações a que a tecnologia não respondeu com eficácia”.
À mesma rádio, a administradora explicou que “o que vamos fazer em Lisboa é um teste-piloto dos dísticos que atualmente existem, que são de cartão, e dotá-los de um comunicador e adquirir novas ferramentas para os nossos fiscais que comuniquem esse novo instrumento tecnológico que será colocado em dísticos”.
Saliente-se que projeto, posto em marcha por Bruxelas, tem a duração de três anos e o objetivo é criar um dístico único para países da União Europeia.