Trabalhadores de escolas privadas e profissionais aumentados em setembro
Mais de 30 mil trabalhadores docentes e não docentes das escolas privadas e profissionais terão aumentos salariais até 1,5% a partir de setembro, ao abrigo de um acordo entre patronato e sindicatos hoje divulgado.
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País Ensino
Em representação das escolas, a Confederação Nacional de Educação e Formação (CNEF) refere, em comunicado, que os aumentos salariais "até um máximo de 1,5%" entram em vigor "já em setembro".
Contudo, dependendo da evolução da pandemia de covid-19 em Portugal, os aumentos poderão ser concedidos apenas a partir de janeiro de 2021 caso os estabelecimentos de ensino recorram a uma "medida excecional de proteção dos postos de trabalho criada pelo Governo", ressalva a CNEF.
Segundo a CNEF, o acordo prevê também uma nova ronda negocial para o ano letivo 2021-2022 caso "a taxa de inflação em 2020 ficar acima de 0,95%".
À Lusa, o secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE), João Dias da Silva, disse que os aumentos salariais a partir de 01 de setembro abrangem mais de 30 mil trabalhadores docentes e não docentes, de várias categorias, com o acordo entre sindicatos e patrões a prever ainda uma "melhoria de carreiras" no ensino profissional.
O processo negocial iniciou-se no final do ano passado e ficou concluído em julho com a assinatura da revisão do Contrato Coletivo de Trabalho, acrescentou o dirigente da FNE, estrutura que representa diversos sindicatos que assinaram o acordo.
A pandemia da covid-19 já provocou mais de 689 mil mortos e infetou mais de 18,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.738 pessoas das 51.569 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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