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Presidente da câmara de Estremoz saúda instalação de Museu Berardo

O presidente da Câmara de Estremoz, Francisco Ramos, congratulou-se hoje com a instalação de um museu na cidade, que abre no sábado, acreditando ser "um dos melhores da Europa em matéria de azulejo".

Presidente da câmara de Estremoz saúda instalação de Museu Berardo
Notícias ao Minuto

14:46 - 22/07/20 por Lusa

País Museu Berardo

"Em função do que me foi reportado, por quem é perito na matéria, temos na cidade o Museu Berardo Estremoz, um dos melhores museus de azulejos da Europa", disse o autarca, que falava na conferência de imprensa de apresentação daquele espaço museológico, no Palácio Tocha, onde está instalado, em Estremoz.

Francisco Ramos salientou ainda que se está a comemorar, além da abertura do museu, a recuperação de "um dos edifícios mais emblemáticos da cidade".

Para o autarca, com a instalação deste museu, "para além de Estremoz, ganhou todo o Alentejo e seguramente todo o país".

"Sendo Estremoz uma terra do interior, louvamos alguém que de forma altruísta colocou a cidade no mapa nesta matéria de exposição de azulejos", referiu Francisco Ramos.

Para José Berardo, "o museu é uma homenagem à arte do azulejo e a todos os artífices e artistas cuja mestria se revela na forma como souberam jogar com as características de flexibilidade, utilidade e durabilidade deste material".

José Berardo considerou que a abertura deste museu é "o concretizar de um sonho", adiantando que este projeto começou há cinco anos, mas a sua intenção de construir um museu, dedicado ao azulejo, tem mais de 30 anos.

Berardo lançou um repto ao Ministério da Cultura, relativamente à classificação do azulejo como Património da Humanidade, considerando "incompreensível que um património desta envergadura não tenha semelhante título".

"Espero e desejo que este projeto possa ajudar a alcançar esse objetivo", salientou.

Também o presidente do município defendeu uma candidatura do azulejo a Património da Humanidade.

O museu, instalado num palácio setecentista da cidade alentejana, é uma iniciativa conjunta da Coleção Berardo e da Câmara Municipal de Estremoz, no distrito de Évora.

De acordo com a Associação Coleção Berardo, o projeto do museu foi cofinanciado através dos fundos da União Europeia, no âmbito do Portugal 2020, com um valor elegível de 3,45 milhões de euros, tendo uma comparticipação de 75%, cerca de 2,6 milhões de euros.

O presidente do município disse à Lusa que o museu resulta de um protocolo de cinco anos e renovável, assinado em julho de 2016, através do qual o município se compromete a gerir o museu cujo proprietário é a associação.

A associação é a entidade que reabilitou o Palácio Tocha, imóvel que já era propriedade de José Berardo, indicou Francisco Ramos.

"O município vai gerir o imóvel e a coleção da exposição, tem a responsabilidade do pessoal e de assegurar os custos relacionados com a logística do edifício, entre os quais água, eletricidade e telefone, e recebe a receita das entradas", adiantou.

Segundo o autarca, o museu vai ter um espaço para venda de vinho, que vai ser cedido aos promotores do museu.

O Museu Berardo Estremoz abre no sábado com aquela que é considerada a "maior e mais importante" coleção privada de azulejos de Portugal, com exemplares datados do século XIII ao século XXI, que permite "percorrer a secular história do azulejo".

Segundo os promotores, o museu, com a exposição inaugural intitulada "800 Anos de História do Azulejo", comissariada pelos especialistas Alfonso Pleguezuelo e José Meco, tem uma abertura simbólica marcada para sábado, às 10:30, e pode ser visitado, com entrada gratuita, a partir de domingo e até ao final de agosto.

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