Para defender os direitos humanos, beba água da torneira
Para Catarina Albuquerque, relatora especial das Nações Unidas, beber água da torneira é uma das expressões máximas dos direitos humanos.
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País ONU
Em declarações à TSF, e no âmbito da celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, que se comemora a 10 de Dezembro, a relatora especial das Nações Unidas, Catarina Albuquerque, defende que beber água da torneira é a melhor forma de defender os direitos humanos.
“Enquanto nós todos bebermos água da torneira, todos somos tratados como iguais. A partir do momento em que as pessoas com alguns recursos financeiros passarem a beber água engarrafada, passaríamos a viver num pais em que os decisores políticos, as pessoas que têm influência na sociedade, deixam de defender a água da torneira, que na minha opinião é a expressão máxima da democracia”, defende.
Catarina Albuquerque revela que bebe água da torneia sempre, até quando vai aos restaurantes, e considera que esta também é uma forma importante de poupança.
“Não deve imaginar os olhos que me fazem quando peço água da torneira nos restaurantes. Fica tudo furioso comigo e pensam que é uma questão de poupar. Claro que se poupa dinheiro e eu não acho mal nenhum sobretudo em altura de crise, mas é também uma questão de direitos humanos”, assinala.
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