O arguido está acusado de um crime de abuso sexual na forma tentada e dois de pornografia de menores agravado.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), consultada pela Lusa, os factos remontam a 2014, quando o suspeito conheceu as menores através da rede social Facebook.
Identificando-se como fotógrafo, o arguido começou por pedir fotos das menores "em calções e biquíni ou lingerie", com o pretexto de que as utilizaria para elaborar um "book" fotográfico para apresentar numa agência de modelos.
Mais tarde, pediu fotos íntimas e chegou a combinar um encontro com as raparigas, tendo ameaçado violar uma delas.
As menores acabaram por cortar contactos com o arguido e, com medo que o suspeito aparecesse na escola, relataram o caso a uma professora e esta contou aos progenitores que apresentaram queixa na PJ.
O arguido encontra-se detido a cumprir uma pena de oito anos e meio de prisão por violação, abuso sexual de crianças e rapto. Tem ainda várias condenações por crimes de burla, condução sem carta, importunação sexual, ameaça, extorsão, devassa da vida privada, furto e falsificação.