Aluimento na antiga nacional 13 na Maia reparado em "duas a três semanas"
A Câmara da Maia estima que a reparação da antiga Estada Nacional 13 (EN13), cortada ao trânsito no domingo devido ao aluimento do piso, esteja concluída em "duas a três semanas", indicou hoje aquela autarquia do distrito do Porto.
© Global Imagens
País Maia
Em causa está a antiga EN13, atual Avenida Dom Mendo, na Maia, que foi cortada ao trânsito no domingo, junto ao nó da Autoestrada 41 (A41), no sentido sul/norte, devido ao aluimento do piso provocado pela rotura de um aqueduto.
Em resposta à agência Lusa, a Câmara da Maia afirmou hoje estimar que "as obras estejam concluídas em duas a três semanas, se possível", prevendo-se um custo de cerca de 100 mil euros.
A autarquia precisou que a EN13 é hoje uma via municipal, pelo que será a Câmara a reparar a via, "apesar da responsabilidade do incidente não ser do município".
Questionada sobre as causas para este aluimento, a autarquia descreveu que "quando foi construído o IC24, hoje A41, há 30 anos, o curso de água existente foi entubado neste nó com aço oxidável", sendo que "o metal oxidou e fragilizou em vários pontos".
A esta situação somou-se "a carga de trânsito dos automobilistas que fogem às autoestradas portajadas", acrescentou o município da Maia, que como solução está a equacionar a "colocação de uma conduta de betão armado reforçado com dois metros de diâmetro, muito mais resistente".
No domingo, em comunicado, a Câmara da Maia referiu que o trânsito está a ser desviado pela A41 (Circular Regional Exterior do Porto - CREP), "podendo os automobilistas fazer inversão [de marcha] no nó seguinte ou optar pela Via de Sá Carneiro para seguir em direção a norte".
Já na segunda-feira, também em comunicado, a Câmara da Maia indicou que os utilizadores serão isentados de pagamento de portagem na A41, por ser a única alternativa.
"O presidente da Câmara da Maia [António Silva Tiago] conseguiu sensibilizar o Governo e o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, comprometeu-se a articular com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e com a concessionária as medidas necessárias para garantir que, o mais rapidamente possível, todos aqueles que são utilizadores habituais da EN13 e que agora se encontram sem alternativa, possam fazer o desvio utilizando a A41 sem terem que pagar os custos desse desvio", referia o comunicado da autarquia.
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