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BE quer ouvir presidente da AMP no Parlamento sobre passe família

O Bloco de Esquerda (BE) afirmou hoje, depois de uma reunião com a Área Metropolitana do Porto (AMP), ter ficado "sem qualquer garantia" sobre o passe família e que vai solicitar a audição no parlamento do presidente da AMP.

BE quer ouvir presidente da AMP no Parlamento sobre passe família
Notícias ao Minuto

19:40 - 20/01/20 por Lusa

País Área Metropolitana do Porto

"Saímos sem qualquer garantia relativamente ao passe família e sem qualquer garantia a nível da implementação da área metropolitana de transportes (...). Nesse sentido, e continuando a insistir na necessidade de transparência e de responsabilização das entidades públicas que respondem às necessidades públicas, chamaremos mais uma vez a AMP para prestar esclarecimentos, desta vez na Assembleia da República", disse hoje a deputada do BE Maria Manuel Rola.

Desde julho que este título pode ser adquirido na Área Metropolitana de Lisboa (AML), contudo, o mesmo não acontece na AMP, onde o passe família ainda não entrou em vigor.

A deputada, que se reuniu esta tarde com o primeiro secretário da AMP e outros deputados do BE para discutir algumas questões de mobilidade, disse aos jornalistas que a ausência de um "decisor" no encontro revelou "opacidade, falta de transparência e fuga à informação".

"Não foram dadas respostas, não tivemos connosco ninguém que tivesse esta decisão, informação e preparação para nos dar transparência ao nível da informação da AMP. Isto tem vários problemas, desde logo pela opacidade, a falta de transparência e a fuga à informação a instituições que têm também uma representação pública de todos e todas as cidadãs, que é a Assembleia da República (AR)", referiu.

Segundo Maria Manuel Rola, durante a reunião foram abordadas várias matérias relacionadas com a mobilidade, como o passe sub-13, apesar do encontro se ter debruçado "principalmente" na aplicação do passe família.

"Parece-nos essencial que seja dada uma resposta cabal, porque, de facto, o que nos foi dito, é que não existe nenhuma informação sobre a aplicabilidade do passe família. Já existiram várias datas para a sua possível aplicação e saímos desta reunião sem nenhuma data, mais uma vez, para a aplicação de uma medida essencial para a AMP", frisou a deputada.

Por esta razão, o Bloco de Esquerda quer solicitar "mais uma vez", uma audição no parlamento do presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, nomeadamente, para saber quais as "dificuldades e decisões" da aplicação deste programa de redução tarifária.

"O programa de redução tarifária é um programa essencial para o país e para as pessoas que se movimentam nas áreas metropolitanas (...) não entendemos qual é a dificuldade de implementação na AMP e essa informação também não é transmitida. Tem de haver transparência sobre o que são as dificuldades, mas também as decisões por detrás das características a que os cidadãos têm acesso", concluiu.

A 06 de dezembro, Eduardo Vítor Rodrigues avançava aos jornalistas, depois da reunião do Conselho Metropolitano do Porto (CmP) que o passe família entrava "em vigor em janeiro" e que estava em curso um processo negocial para o reforço da comparticipação do Governo.

"O que nós estamos a fazer com o passe família é, verdadeiramente, estudar. Resolvemos a parte burocrática, que dizia respeito ao modelo de implementação. Temos agora as questões financeiras para acordar. E, se houver, como nós esperamos da parte do Governo, e é um processo que está em curso, a comparticipação adicional que nós solicitámos, o passe família entrará em vigor a partir de 01 de janeiro", afirmava Eduardo Vítor Rodrigues.

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