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"Na minha opinião não se justificava, sequer, a prisão preventiva"

Teixeira da Mota, advogado de Rui Pinto, falou aos jornalistas à entrada para o tribunal. Fica hoje a saber-se em que moldes o hacker irá ou não a julgamento.

"Na minha opinião não se justificava, sequer, a prisão preventiva"
Notícias ao Minuto

14:37 - 17/01/20 por Notícias Ao Minuto

País Football Leaks

Francisco Teixeira da Mota falou aos jornalistas à entrada do Tribunal no dia em que se vai saber em que termos Rui Pinto irá a julgamento.

O advogado do pirata informático referiu que as alterações jurídicas dos crimes não são significativas: "Quanto muito, na perspetiva daquilo que foi anunciado, haverá relativamente ao crime qualificado, haverá uma moldura penal mais restrita, mais reduzida". 

"Haverá a possibilidade de uma pena mais reduzida nalguns daqueles crimes mas é uma coisa pouco significativa no global", acrescentou. 

Questionado sobre o facto de Rui Pinto estar há um ano em preventiva e sobre se se justificava uma alteração da medida de coação, Teixeira da Mota foi peremptório: "Na minha opinião não se justificava, sequer, a prisão preventiva"

Já sobre o caso que Ana Gomes 'ganhou' a Isabel dos Santos, em que este advogado também está envolvido, Teixeira da Mota disse que "o que aconteceu foi que o Tribunal de Sintra entendeu que o valor da liberdade de expressão devia prevalecer face aos alegados danos aos direitos de personalidade da empresária". 

"Parece-me que corretamente. Nós não podemos deixar de poder falar ou dizer aquilo que sabemos e que pensamos em nome de sensibilidades particularmente agudas de figuras públicas que noutros campos não têm sensibilidade", concluiu. 

Rui Pinto, criador do Football Leaks, acusado pelo Ministério Público de 147 crimes de acesso ilegítimo, violação de correspondência, sabotagem informática e tentativa de extorsão, sabe hoje por quantos crimes vai a julgamento, após um primeiro adiamento.

A acusação sustenta que, a partir do início de 2015 e até 16 de janeiro de 2019, "o principal arguido muniu-se de conhecimentos técnicos e de equipamentos adequados que lhe permitiram aceder, de forma não autorizada, a sistemas informáticos e a caixas de correio eletrónico de terceiros".

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