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Juiz Carlos Alexandre apontado para o caso de Tancos

O magistrado irá liderar o processo de instrução.

Juiz Carlos Alexandre apontado para o caso de Tancos
Notícias ao Minuto

14:28 - 03/12/19 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Tancos

O juiz Carlos Alexandre ficará responsável pelo caso de Tancos, avança esta terça-feira a TVI24, depois de um sorteio ter ditado que o mediático juiz - que teve a cargo a fase de inquérito da Operação Marquês, que envolve o antigo primeiro-ministro José Sócrates - liderará a fase de instrução do processo que reporta ao roubo de armas em Tancos.

Já de acordo com a Lusa, ainda não foi marcada qualquer data para o início da fase da instrução do processo de Tancos, tanto mais que Carlos Alexandre se encontra a realizar "diligências".

A instrução é uma fase facultativa do processo de recolha de prova que pode ser requerida pelos arguidos para contestar a acusação, sendo dirigida por um juiz, ao contrário da fase de inquérito que é dirigida pelo Ministério Público.

Na semana passada, recorde-se, António Costa foi chamado como testemunha de defesa de Azeredo Lopes no processo. O nome do primeiro-ministro é o primeiro de uma lista de nove testemunhas que foram arroladas pelo ex-ministro da Defesa, que está acusado de quatro crimes. 

O ex-ministro da Defesa, à semelhança do antigo diretor da PJ Militar Luis Vieira, entregou o Requerimento de Abertura de Instrução (RAI), uma fase facultativa do processo, dirigida por um juiz, e que serve para os arguidos contestarem a acusação e assim tentarem evitar ir a julgamento. 

O processo de Tancos tem 23 acusados, militares e civis e aos arguidos são imputados crimes diversos que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.

O caso do furto das armas em Tancos foi divulgado pelo Exército a 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJ Militar, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.

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