Criado no âmbito da Estratégia Operacional de Ação Humanitária e de Emergência, o Instrumento de Resposta Rápida (IRR) pretende criar condições para o "financiamento de ações de emergência, a implementar por ONGD, de um modo célere, flexível e adequado".

Segundo Sérgio Guimarães, da Divisão de Ação Humanitária, Sociedade Civil e Cidadania do instituto Camões, o novo mecanismo "procura dar resposta a uma necessidade crescente de promover uma intervenção eficaz na área humanitária entre os diferentes parceiros".

Nesse sentido, explicou, será feita uma parceria com as organizações, o que perante uma emergência "permitirá colocar rapidamente no terreno os seus recursos".

"A sua operacionalização permitirá uma resposta de assistência imediata em situações de emergência, agravamento de crise humanitária e recuperação de contextos de crise aguda e compreende uma fase de pré-qualificação das ONGD portuguesas que poderão ser selecionadas como parceiras do Camões", explica, em nota, aquele instituto.

As regras e critérios para a pré-qualificação das organizações que poderão recorrer ao IRR foram acordadas com a Plataforma Portuguesa de Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD).

O Camões - Instituto da Cooperação e da Língua é um instituto público tutelado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) que tem por missão propor e executar as políticas de cooperação, ensino e divulgação da língua e cultura portuguesas no estrangeiro.

No instituto Camões, estão registadas 200 organizações não-governamentais.

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