Segurança Social reage à detenção de dois dos seus funcionários

Megaoperação da Polícia Judiciária visa desmantelar uma rede que se dedica ao tráfico de pessoas e imigração ilegal.

Segurança Social

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Patrícia Martins Carvalho
15/10/2019 11:16 ‧ 15/10/2019 por Patrícia Martins Carvalho

País

Megaoperação

Depois de ter sido noticiada a detenção de mais de 20 pessoas, incluindo dois funcionários do Instituto da Segurança Social, esta entidade estatal emitiu um comunicado sobre o assunto.

Na nota enviada às redações, o instituto tutelado pelo Ministério da Segurança Social sublinha que “tem vindo a prestar toda a colaboração à Polícia Judiciária, mantendo uma articulação permanente com as autoridades policiais, visando o desmantelamento de uma associação criminosa dedicada à legalização de imigrantes”.

Esta colaboração com as autoridades, destaca o Instituto, prende-se com o “esforço que, nos últimos anos” tem vindo a ser feito no sentido de “desenvolver mecanismos de prevenção contra os riscos de corrupção e de controlo das atividades exercidas, permitindo acautelar eventos geradores de risco e denunciar situações passíveis de consubstanciarem práticas corruptivas ou outras condutas ilícitas”.

O Instituto da Segurança Social confirmou, assim, não só as duas detenções, como também as buscas realizadas na sede, sublinhando que a “recolha dos elementos probatórios irá contribuir para a prossecução da investigação, com vista ao apuramento de todas as condutas criminosas e da responsabilização dos seus autores”.

“Este Instituto reafirma a sua credibilidade em todos os seus trabalhadores, que diariamente pautam as respetivas atividades por valores e deveres éticos, e que contribuem para a dignificação do setor, o estabelecimento da confiança e da qualidade dos serviços prestados junto dos cidadãos”, lê-se por fim.

Além dos dois funcionários da Segurança Social, a Polícia Judiciária também deteve dois funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), uma inspetora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e ainda três advogados, entre outros suspeitos.

Em causa estão crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos.

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