Tribunal já deduziu acusação contra Rafira e restantes arguidos

O Ministério Público (MP) deduziu acusação contra vários cidadãos estrangeiros, cinco deles em prisão preventiva, e empresas por exploração laboral de dezenas de imigrantes ilegais em propriedades agrícolas do Alentejo, foi hoje anunciado.

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Lusa com Notícias ao Minuto
13/08/2019 17:11 ‧ 13/08/2019 por Lusa com Notícias ao Minuto

País

Tráfico de pessoas

Esta terça-feira, o Notícias ao Minuto deu-lhe a conhecer o segundo capítulo da história de Rafira, que foi detida e acusada de tráfico de pessoas e de auxílio à imigração ilegal. Também esta terça-feira, foi divulgada a acusação através de um comunicado publicado na página da Internet do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora

Mas o MP não indicou o número total de pessoas e empresas constituídas arguidas, nem quando a alegada organização criminosa foi desmantelada.

Segundo o comunicado, foi deduzida acusação contra "vários indivíduos de nacionalidade estrangeira e sociedades comerciais" pela prática, em coautoria, de 58 crimes de tráfico de pessoas e o mesmo número de auxílio à imigração ilegal, um crime de associação criminosa, um de associação de auxílio à imigração ilegal e um de introdução fraudulenta no consumo qualificado.

Os crimes, adiantou o MP, foram "praticados desde o ano de 2013" e incidiram "na exploração laboral de várias dezenas de cidadãos estrangeiros, que se encontravam em situação ilegal no território nacional e que eram oriundos, sobretudo, da Europa de Leste".

Os trabalhadores imigrantes foram "utilizados na realização de tarefas agrícolas especificamente na região do Alentejo, interior e litoral, em condições muito precárias", pode ler-se no comunicado.

Cinco arguidos estão em prisão preventiva e um outro está sujeito à medida de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, indicou, referindo que "foi feita liquidação com vista à perda alargada de vantagem da atividade criminosa a favor do Estado", num valor total superior a 7,4 milhões de euros.

O inquérito foi dirigido pelo Ministério Público do DIAP de Évora e na investigação foi coadjuvado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

 

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