Ministra assegura que escalas das maternidades estão garantidas

A ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou hoje que não será por falta de recursos humanos que as escalas das maternidades do país não serão garantidas.

Ministra diz que não será por falta de profissionais que escalas das maternidades não serão garantidas

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Lusa
17/07/2019 20:41 ‧ 17/07/2019 por Lusa

País

Saúde

"Não será por falta de recursos humanos que não garantiremos o funcionamento das escalas das maternidades sejam elas de Lisboa do Algarve ou de outro ponto do país", afirmou Marta Temido na Comissão Parlamentar de Saúde sobre o eventual encerramento rotativo dos serviços de urgência externa de quatro maternidades de Lisboa durante o verão.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) tinha admitido avançar com um sistema rotativo de urgências obstétricas da Maternidade Alfredo da Costa, Hospital de Santa Maria, São Francisco de Xavier, Amadora-Sintra e Hospital Garcia de Orta, abertas durante o verão, mas a decisão acabou por não ser tomada.

A ARSLVT explicou que "as direções clínicas e direções de serviço de urgência das cinco unidades de saúde vão articular semanalmente a necessária afetação de recursos, para que, em cada momento, se possam antecipar eventuais fragilidades recorrentes deste período" de férias.

Hoje, perante os deputados da Comissão de Saúde, a ministra disse que as escalas de julho estão garantidas e que na quinta-feira haverá uma reunião com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para saber o ponto de situação do mês de agosto.

Segundo a ARSLVT, houve "reforço da contratação de serviços médicos não só nas especialidades de ginecologia/obstetrícia, mas também nas de pediatria e anestesiologia".

A destacou a "colaboração dos profissionais de saúde, concretamente médicos, anestesistas, pediatras e ginecologistas-obstetras" para que se cumpram as escalas de julho e agosto.

Questionada pelo deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira sobre quantos contratos serão realizados para atender a estas situações, Marta Temido respondeu: "Os que forem necessários".

"Não nos digam que fazemos contas quando de trata de garantir os serviços públicos, fazemo-las quando se trata de planear, mas não quando se trata de garantir estas respostas de curtíssimo prazo", vincou.

 

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