Randstad desmente sindicato e nega despedimento para esconder assédio

A polémica estalou depois de o Sindicato de Trabalhadores do Call Center ter acusado uma empresa de despedir uma funcionária, que se havia queixado de assédio sexual.

Sindicato reúne com a EDP para apresentar reivindicações dos funcionários

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Patrícia Martins Carvalho
30/04/2019 20:30 ‧ 30/04/2019 por Patrícia Martins Carvalho

País

Polémica

O líder do Sindicato dos Trabalhadores de Call Center acusou ontem a Randstad de ter despedido uma funcionária depois de esta ter sido agredida no local de trabalho, na Concentrix, em Braga, por um colega que a “assediava constantemente”.

Nuno Geraldes disse à agência Lusa que a empresa alegou “caducidade do contrato [a termo incerto], dizendo que estão a diminuir gente naquela linha”. No entanto, assegurou o sindicalista, “mais ninguém daquela linha foi dispensado”.

“E, ao que sabemos, está mesmo a ser preparada uma formação para aumentar o pessoal. Esta foi a forma encontrada para esconder, encapotar um caso de assédio sexual e laboral", afirmou.

Em resposta, a Randstad assegura que as declarações de Nuno Geraldes “não correspondem à verdade” e garante que o despedimento da funcionária “em nada está relacionado com o incidente registado em novembro de 2018, no qual a colaboradora foi agredida por um colega”.

Aliás, sublinha a empresa, em nota enviada ao Notícias ao Minuto, o agressor “foi despedido com justa causa no seguimento de um processo disciplinar instaurado pela empresa”.

Para terminar, a Randstad justifica o despedimento da colaboradora com o facto de, desde o “início do ano, a empresa Concentrix registar uma menor necessidade de postos de trabalho associados à área de actividade da trabalhadora em causa”.

Esta situação em nada está relacionada com os acontecimentos de novembro passado e observou todos os requisitos legais inerentes à situação”, remata a empresa.

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