Randstad desmente sindicato e nega despedimento para esconder assédio
A polémica estalou depois de o Sindicato de Trabalhadores do Call Center ter acusado uma empresa de despedir uma funcionária, que se havia queixado de assédio sexual.
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País Polémica
O líder do Sindicato dos Trabalhadores de Call Center acusou ontem a Randstad de ter despedido uma funcionária depois de esta ter sido agredida no local de trabalho, na Concentrix, em Braga, por um colega que a “assediava constantemente”.
Nuno Geraldes disse à agência Lusa que a empresa alegou “caducidade do contrato [a termo incerto], dizendo que estão a diminuir gente naquela linha”. No entanto, assegurou o sindicalista, “mais ninguém daquela linha foi dispensado”.
Em resposta, a Randstad assegura que as declarações de Nuno Geraldes “não correspondem à verdade” e garante que o despedimento da funcionária “em nada está relacionado com o incidente registado em novembro de 2018, no qual a colaboradora foi agredida por um colega”.
Aliás, sublinha a empresa, em nota enviada ao Notícias ao Minuto, o agressor “foi despedido com justa causa no seguimento de um processo disciplinar instaurado pela empresa”.
Para terminar, a Randstad justifica o despedimento da colaboradora com o facto de, desde o “início do ano, a empresa Concentrix registar uma menor necessidade de postos de trabalho associados à área de actividade da trabalhadora em causa”.
“Esta situação em nada está relacionada com os acontecimentos de novembro passado e observou todos os requisitos legais inerentes à situação”, remata a empresa.
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