Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical do STCC Nuno Geraldes afirmou que a trabalhadora despedida foi agredida "com um estalo" por um outro colega que a "assediava constantemente", tendo sido os dois trabalhardes suspensos depois daquele facto.
A Lusa tentou contactar a empresa para a qual ambos prestam serviços, a Randstad, mas sem sucesso até ao momento.
Nuno Geraldes referiu que "após suspensões para a frente e para trás, acusações de que a trabalhadora era agressiva, da construção de uma narrativa, a trabalhadora além de continuar a ser assediada foi mesmo despedida".
Segundo o sindicalista, a Randsatd alugou a "caducidade do contrato [a termo incerto] dizendo que estão a diminuir gente naquela linha".
O STCC contesta o despedimento com base naquela figura.
"Mais ninguém daquela linha foi dispensado e ao que sabemos está mesmo a ser preparada uma formação para aumentar o pessoal. Esta foi a forma encontrada para esconder, encapotar um caso de assédio sexual e laboral", afirmou.