Bispo deseja que emprego nos Estaleiros seja assegurado

O bispo da diocese de Viana do Castelo manifestou hoje o "desejo" de que o novo subconcessionário dos estaleiros navais do concelho, o grupo Martifer, mantenha e até aumente os postos de trabalho na empresa.

Trabalhadores dos estaleiros acusam administrações e políticos de “gestão danosa”

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Lusa
22/10/2013 17:19 ‧ 22/10/2013 por Lusa

País

Viana do Castelo

"Vamos ver o que é que a nova empresa vai fazer disto, mas desejo vivamente que, tanto quanto possível, se mantenham todos os lugares e que até cresçam", disse o bispo Anacleto Oliveira, questionado pela Lusa sobre o acompanhamento que está a fazer da situação dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).

"Estou na expectativa. Está-se a iniciar um novo processo, agora esperámos que vá a bom termo", apontou ainda o bispo, admitindo que a situação da empresa, com cerca de 620 trabalhadores, pode ser o principal problema social do concelho.

"Esperamos que não seja, desejo um bom sucesso. A última coisa que eu desejaria é que os estaleiros fechassem ou fossem transformados noutra coisa", disse.

O grupo português Martifer venceu o concurso para a subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos ENVC, e vai pagar por ano, até 31 de março de 2031, cerca de 415 mil euros de renda por essa utilização.

Neste processo, contudo, ainda não está clara a quantidade de trabalhadores dos ENVC que serão absorvidos pela Martifer.

"Não tenho dados nenhuns mas tenho esperanças. Esperanças que cresçam", reforçou.

O bispo da diocese de Viana do Castelo disse ainda ter sentido os dois últimos anos de indefinição sobre os ENVC, "sobretudo" para os trabalhadores, como de uma "ansiedade tremenda", a qual "se apoderou da população".

"Desejo que estes homens e mulheres encontrem um futuro em que possam confiar", afirmou Anacleto Oliveira.

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