Meteorologia

  • 03 MAIO 2024
Tempo
19º
MIN 10º MÁX 19º

Associações de pais querem "contrato social" para a educação

A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) pediu hoje "paz na educação", defendendo um "contrato social" para o setor para que a "escola pública possa cumprir a sua missão".

Associações de pais querem "contrato social" para a educação
Notícias ao Minuto

18:55 - 27/12/18 por Lusa

País Confap

As palavras são do presidente da Confap, Jorge Ascensão, que, em declarações à Lusa, reagia ao veto do Presidente da República, na quarta-feira, ao decreto-lei do Governo que prevê a recuperação parcial do tempo de serviço congelado dos professores, obrigando o executivo socialista a negociar com sindicatos.

"É preciso que haja paz na educação", apelou Jorge Ascensão, assinalando que a "frequente instabilidade não permite um trabalho sereno e evolutivo, em particular na escola pública".

A Confap defende um "contrato social para a educação", envolvendo Governo, sindicatos e partidos políticos, que "permita a necessária tranquilidade" no setor, para que "a escola pública possa cumprir a sua missão".

"É preciso assumir compromissos", apelou o dirigente da Confap, sublinhando que 2019, ano de eleições legislativas, "é o momento próprio" para tal e "não para oportunismos político-partidários".

O Presidente da República vetou na quarta-feira o decreto-lei do Governo que prevê a recuperação parcial do tempo de serviço dos professores que foi congelado.

Marcelo Rebelo de Sousa justificou o veto do diploma - e a sua devolução ao Governo - com a norma do Orçamento do Estado para 2019 incluída pelos partidos que obriga a que a matéria do decreto-lei "seja objeto de processo negocial sindical".

O diploma do Governo, aprovado em 20 de dezembro sem o acordo dos sindicatos, estipulava a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias, em vez dos nove anos, quatro meses e dois dias reclamados pelos professores.

Na quarta-feira, o Governo prometeu um "novo processo negocial", lamentando que o veto presidencial impeça a contabilização parcial do tempo de serviço dos docentes a partir de janeiro.

Os sindicatos dos professores, que aplaudiram a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, não abdicam dos nove anos, quatro meses e dois dias, propondo a recuperação total do tempo de serviço congelado de forma faseada.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório