Portuguesa está abrigada em cinema após tiroteio de Estrasburgo

O local encontra-se perto da praça Kleber, onde começou o tiroteio.

Tiroteio Estrasburgo

© Reuters

Sara Gouveia
11/12/2018 21:52 ‧ 11/12/2018 por Sara Gouveia

País

França

Uma portuguesa em Estrasburgo descreveu na antena da SIC Notícias os momentos de tensão que decorreram durante o tiroteio perto da praça Kleber, que vitimou duas pessoas e fez pelo menos 11 feridos. Lília Bispo Martins está abrigada  num cinema a cerca de "50, 100 metros da praça Kleber". 

"Estava numa das zonas onde existem vários mercados de natal, numa das praças comecei por ouvir três ou quatro tiros, comecei a ver pessoas a correr indiscriminadamente pelas ruas. Quatro ou cinco minutos depois cheguei à praça Kleber ouvi mais tiros. No instante em que estava a passar pelo cinema foi quando vi a pessoa que devia ter sido alvejada pouco tempo antes entretanto tentei socorrê-la, mas no momento em que tentei as pessoas que estavam no cinema obrigaram-nos a entrar", começa por recordar.

Admitindo que inicialmente não percebeu que se tratavam de tiros. "Como estamos na época natalícia, em mercados de natal, julguei que fossem algumas festividades, eventualmente alguns foguetes. Só achei estranho quando vi pessoas a correr pela rua".

Sobre o local onde se encontra confessa que o ambiente se encontra mais calmo e que se encontra com cerca de uma centena de pessoas. "Estou aqui com cerca de 100 pessoas de várias nacionalidades, estamos aqui há cerca de uma hora e meia, sensivelmente, desde que o tiroteio aconteceu. Fica mesmo muito próximo de onde houve os tiros, a 50, 100 metros da praça Kleber", contou.

"As pessoas aqui estão a aguardar por instruções no piso -1 do cinema, uma vez que não permitem estar no piso que dá acesso à rua, onde justamente uma pessoa foi baleada quase à minha frente", revelou.

Questionada pelos jornalistas sobre como é que a informação é passada a quem se encontra no interior do estabelecimento, Lília explicou que esta é "transmitida pelos funcionários do cinema, ou seja, as pessoas que trabalham no cinema receberam informação por parte da polícia e disseram".

"Pediram-nos que nos mantivéssemos calmos, que aguardássemos por instruções da polícia e que foi criado um perímetro de segurança em redor deste local", referiu, acrescentando que lhes tinham dito "que já estava ativada a polícia especial de combate ao terrorismo e também o exército tinha vários elementos na rua".

"A maioria das pessoas estão a tentar recolher mais informações e em contacto com as famílias, é esse o ambiente que se vive aqui", rematou.

Até então sabe que há pelo menos dois mortos confirmados, onze feridos, sete dos quais em estado grave. As últimas informações dão ainda conta de que o atirador, já identificado pela polícia, encontra-se ferido e cercado pelas autoridades.

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