'Dona Branca' à moda do Norte julgada por burla de 865 mil euros
A falsa solicitadora e gestora de patrimónios, Cristina Magalhães, começa esta semana a ser julgada por ter burlado os clientes em 865 mil euros, conta o JN. Conhecida em Matosinhos por ‘Dona Branca’, já tinha sido julgada por outros crimes, mas nunca havia sido condenada a pena de prisão.
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Médicos, juristas e empresários. Todos caíram na farsa de Cristina Magalhães, que no escritório que detinha em S. Mamede da Infesta, aliciava os clientes a aplicar dinheiro em seguros de capitalização da Gesfimo, uma sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário do Grupo Espírito Santo, com capital garantido e juros mensais de entre 5% a 20%.
Acontece que a falsa solicitadora, economista e gestora de património não era representante daquele fundo de investimento, e que este não garantia tais rentabilidades nem estava disponível ao público.
Através dos documentos que retirava do site da Comissão de Mercado e de Valores Mobiliários (CMVM), aparentemente verdadeiros, a ‘Dona Branca, como é conhecida no Norte, conseguiu extorquir 865 mil euros a 12 investidores.
Entre estes, destacam-se um empresários de Matosinhos, o mais prejudicado, que perdeu 556 mil euros, o seu próprio médico e uma jurista da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.
Cristina Magalhães começa depois de amanhã a ser julgada, no Tribunal de Matosinhos, pelos crimes que cometeu desde 2007.
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