Comando que morreu após acidente com arma recebeu "ameaça de um colega"
Exército diz que foi Luís Miguel a dar um tiro em si próprio.
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País Investigação
A família de Luís Miguel Teles, o militar que morreu esta sexta-feira no Regimento dos Comandos, no quartel da Carregueira, em Sintra, devido a um ferimento causado pelo disparo de uma arma de fogo, considera a morte do jovem suspeita.
Em declarações à RTP, a cunhada e a mãe do jovem de 23 anos, contam que foram informadas da morte de Luís através de uma psicóloga, um padre e dois militares da Madeira que lhes bateram à porta, pelas 23h30 de ontem.
Segundo os mesmos, teria sido o próprio militar, que estava à civil, a pedir a arma a um colega em serviço e a disparar a arma - uma espingarda automática G-3 -, que lhe ditou a morte.
Contudo, a cunhada Isabel considera a situação estranha, visto que nenhum militar é autorizado a deixar a arma quando está de serviço. "Como é que um militar empresta uma arma sem saber para o que é?", questiona.
Esta conta ainda que há duas semanas, quando esteve de férias pela última vez na terra natal, na Madeira, que Luís terá contado a uns amigos que sofrera ameaças por parte de um colega dos Comandos.
Segundo a família, Luís Miguel Teles não estava obcecado pelos comandos e tinha planos para ingressar na GNR quando acabasse o curso.
A morte do militar, recorde-se, está a ser investigada pela Polícia Judiciária Militar (PMJ).
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