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Monchique: Direção de operações assumida por Comando Nacional

Ao fim de cinco dias de combate aos incêndios, a direção de operações vai passar a estar sob alçada do Comando Nacional da Proteção Civil.

Monchique: Direção de operações assumida por Comando Nacional
Notícias ao Minuto

12:44 - 07/08/18 por Filipa Matias Pereira com Lusa

País Eduardo Cabrita

Em conferência de imprensa ao final da manhã desta terça-feira, Eduardo Cabrita anunciou que face à dimensão dos meios envolvidos, mais de 1.200 efetivos, quase 400 viaturas e 17 meios aéreos (pelas 12h50), o Ministério da Administração Interna “decidiu passar as operações para o Comando Nacional [da Proteção Civil]”, sendo que o combate será agora assumido “na dependência do comandante nacional e da sua equipa”. Esta estratégia, frisou, “permitirá reforçar a mobilização de meios”.

A transferência de competências, recorde-se, acontece depois de cinco dias em que o incêndio na Serra de Monchique continua a lavrar, sob as direções do comandante distrital de Faro.

Questionado sobre a mudança ocorrer apenas agora, Eduardo Cabrita justificou que “o Comando Nacional tem acompanhado toda a situação”, sendo aliás sua obrigação seguir todas as ocorrências a nível nacional.

O ministro aproveitou ainda para enfatizar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo comandante Vaz Pinto, comandante distrital de Faro, “de grande competência técnica e empenho pessoal. Tem sido sempre apoiado pelo segundo comandante distrital que, aliás, tem alternado com ele na informação dada e na divisão de tarefas”.

Trata-se, acrescentou, da aplicação de um protocolo da Autoridade Nacional da Proteção Civil que está diretamente "relacionada com a duração do incêndio, a extensão dos meios envolvidos e com a avaliação". 

Eduardo Cabrita reiterou ainda as palavras do Secretário de Estado da Proteção Civil desta manhã, veiculando uma mensagem de “tranquilidade e de serenidade”.

O espaço foi também aproveitado para dirigir um agradecimento aos bombeiros, às forças armadas, às autarquias, bem como às estruturas de emergência médica e de Segurança Social que, face às “condições adversas de humidade relativa e de vento”, têm mostrado “capacidade de resposta” sendo que nos últimos dias se registaram mais de 500 incêndios rurais. “Foi uma resposta notável, já que todas as ocorrências foram resolvidas sem verificação de qualquer risco ou vítima”, enalteceu.

Desde o início do ano, aliás, conforme ressalvou o ministro da Administração Interna, já foram registados mais de 7 mil incêndios “e a boa notícia é que estes não são notícias”, explicou. 

No entendimento do ministro, foi graças à "preparação" que foi possível "obter resultados notáveis" e, deste modo, "os meios de combate conseguem estar centrados apenas neste incêndio de Monchique".

Este é não é, fez sobressair, "tempo para balanços. É tempo de combate". 

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