Incêndio de Monchique: "Noite não vai ser decisiva, oxalá que fosse"
O incêndio já obrigou à retirada de mais de cem pessoas.
© Global Imagens
País Balanço
Segundo o balanço da Proteção Civil feito pelo Comandante Distrital de Faro, Vítor Vaz Pinto, às 19h45, o incêndio que está a consumir a serra de Monchique ainda mantém duas frentes ativas, sendo que uma delas está dominada e a outra é de difícil acesso.
"Na parte inacessível a meios terrestres e aéreo as descargas eram pouco eficientes. Houve projeções a muita distância e o incêndio tomou comportamentos eruptivos", explicou o comandante, acrescentando que "os ventos eram muito fortes no terreno, por isso foi difícil combater a situação".
Sobre a retirada de pessoas, Vaz Pinto explicou que no momento da decisão "a prioridade era deslocar as pessoas que estavam na área para onde pensámos que o fogo se ia dirigir, por prevenção". Revelando ainda que foi necessário um reajustamento de estratégia porque "o esforço foi todo para deslocar as pessoas", tendo tido de abandonar as suas casas "próximo de uma centena de pessoas".
O comandante referiu ainda aos jornalistas que estão a ser analisadas em conjunto com o IPMA "janelas de oportunidade para o combate às chamas". Questionado sobre se o cair do dia vai ajudar, Vaz Pinto lamentou: "A noite não vai ser decisiva, oxalá que fosse, mas não creio".
Neste momento as chamas estão a ser combatidas por mais de 700 bombeiros, quase 200 viaturas e sete meios aéreos.
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