Ano lectivo arranca com cinto apertado

O regresso às aulas continua a ser, este ano, um peso pesado no orçamento das famílias portuguesas que, em tempo de crise, optam por fazer frente a (mais) esta dificuldade recorrendo a programas de trocas de livros e a comprar material de marcas brancas e em lojas chinesas. O Jornal de Negócios conversou com três famílias que revelam, na edição de hoje, algumas formas para contornar os gastos e até poupar uns trocos.

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Notícias Ao Minuto
12/09/2013 09:08 ‧ 12/09/2013 por Notícias Ao Minuto

País

Educação

Um estudo divulgado recentemente pela Cetelem estima que, este ano, o regresso às aulas obrigue, em média, a uma despesa no valor de 525 euros, variável consoante o ano escolar e a respectivo quantidade e valor dos livros, que são mais pesados no ensino secundário. Este gasto inclui livros, material escolar, vestuário, alimentação e transportes.

“A crise não permite folgas nem reservas”, por isso, confessa ao Jornal de Negócios um pai de duas alunas do secundário, este ano, “recorremos aos pontos de distribuição de livros, através da Internet”.

Já uma mãe de dois alunos da escola americana, um de dois e outros de dez, sublinha que os livros não são uma preocupação porque passam de estudante para estudante, mas o material continua a ficar a cargo da família. A solução passou, este ano, pelas lojas chinesas, permitindo uma poupança face a 2012.

O mesmo foi aplicado pela família Bento, conta o Jornal de Negócios: “Procuramos comprar com o maior desconto possível, especialmente livros, e procuramos também os sítios onde já sabemos que normalmente o material é mais barato”, nomeadamente as marcas brancas dos super e hipermercados.

Quanto à semanada, a sua “regularidade” deixou de existir “porque a crise realmente” dificultou a possibilidade de “juntar dinheiro”, assume a matriarca da família Ribeiro.

Contas feitas, e apesar de o regresso às aulas custar mais este ano, estas três famílias contactadas pelo Jornal de Negócios, prevêem gastar menos do no ano passado.

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