Governo autoriza alargamento das aulas de Mandarim

O Ministério da Educação autorizou a continuidade das aulas de Mandarim nas escolas do 1.º Ciclo de S. João da Madeira, onde os resultados do projeto-piloto envolvendo 300 alunos justificam agora o alargamento da experiência a mais 300 crianças.

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Lusa
05/09/2013 09:11 ‧ 05/09/2013 por Lusa

País

S. João da Madeira

Tendo arrancado em janeiro de 2013 apenas nas turmas do 3.º ano de escolaridade, o programa propunha-se familiarizar o público infantil com uma língua cujo domínio é apontado como "uma vantagem competitiva" em contactos comerciais internacionais. A estratégia pretende assegurar que, no prazo de 10 a 15 anos, as empresas do concelho possam recrutar localmente os jovens que, fluentes em Mandarim, facilitarão as negociações com o grande mercado da China.

Citando um despacho do secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, a Direção Regional de Educação do Norte anuncia que "é dada continuidade ao projeto no próximo ano letivo [de 2013/2014]".

A informação é acompanhada pelo relatório final de avaliação do projeto-piloto, que, com base na monitorização de aulas e na auscultação de professores e encarregados de educação, declara que do ensino experimental de Mandarim "ressalta a mais-valia que o projeto representa para os alunos" - pelo que se reconhecem as potencialidades dessa "primeira abordagem à aprendizagem do Chinês".

Considerando que a mesma equipa técnica antecipa "a recompensa que pode advir da compreensão de uma das línguas mais faladas do mundo", a secretaria de Estado autoriza assim o alargamento do programa ao 4.º ano de escolaridade, propondo, aliás, o seu aprofundamento em termos de articulação, supervisão e acompanhamento, no universo global dos 600 alunos que vão lecionar a língua.

Para Ricardo Figueiredo, presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, a lição a retirar da primeira etapa do projeto é que "as crianças que aprendem Mandarim aprendem em simultâneo a ver mais longe".

Defendendo que a competitividade do concelho no contexto da economia global está dependente de "fatores diferenciadores como a inovação e a criatividade", o autarca enquadra o estudo do Mandarim na política de desenvolvimento local, apostada no reforço da vocação exportadora do município.

"O conhecimento da língua e, sobretudo, da cultura chinesas colocarão S. João da Madeira numa situação privilegiada para estabelecer laços económicos com este novo mundo a Oriente", declara Ricardo Figueiredo à Lusa. "Isso abrirá aos são-joanenses imensas oportunidades que nos irão surpreender no futuro, por estarem até muito para além daquelas que hoje conseguimos perspetivar".

 

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