"Acendeu-se agora um fogo de esperança" na península coreana
O vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e bispo de Leiria-Fátima, António Marto, considerou hoje que se acendeu "agora um fogo de esperança" na península da Coreia.
© Ricardo Graça / Slideshow / Global Imagens
País Igreja Católica
"Acendeu-se uma grande esperança na Coreia quando parecia que estava aceso um fogo de guerra. Acendeu-se agora um fogo de esperança na Coreia em ordem ao desarmamento nuclear e à paz na península coreana", afirmou António Marto, em conferência de imprensa no Santuário de Fátima, no âmbito da peregrinação de 12 e 13 de maio ao maior templo mariano do país.
O bispo de Leiria-Fátima referiu-se depois a um pormenor "curioso e significativo", a existência de um "santuário dedicado a Nossa Senhora de Fátima, precisamente na fronteira entre as duas Coreias", do Norte e Sul.
"E no ano passado, quando andou a Imagem Peregrina a percorrer as várias dioceses da Coreia do Sul, essa imagem foi levada exatamente até à fronteira das duas Coreias", acrescentou, invocando a proteção da Virgem de Fátima "para a paz entre" os dois países.
A Coreia do Norte anunciou hoje que está a tomar "medidas técnicas" para desmantelar o seu complexo de ensaios nucleares e que convidará jornalistas estrangeiros para uma cerimónia de lançamento do processo entre 23 e 25 de maio.
Na sequência da reaproximação iniciada com os Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul, Seul e Pyongyang realizaram uma cimeira a 27 de abril, em Panmunjom, na fronteira entre as duas Coreias, com delegações chefiadas pelo Presidente da Comissão dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong-un, e pelo Presidente da República da Coreia, Moon Jae In.
A cimeira foi a primeira entre líderes coreanos em 11 anos e Kim Jong-un foi o primeiro dirigente norte-coreano a pisar solo da Coreia do Sul desde o fim da Guerra da Coreia.
Esta cimeira antecedeu outra, a realizar a 12 de junho, em Singapura, entre o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e o líder norte-coreano, depois de ambos terem estado envolvidos numa escalada de retórica que progressivamente ficou mais violenta e bélica, com ambos a lançarem ameaças de um potencial ataque nuclear.
SR (PAL) // MP
Lusa/Fim
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