Mataram Marielle, a 'filha da Maré'. Mas há um Brasil que não se cala

Assassinato da vereadora do Rio de Janeiro levou muitos brasileiros às ruas.

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Pedro Filipe Pina
16/03/2018 08:05 ‧ 16/03/2018 por Pedro Filipe Pina

Mundo

Rio de Janeiro

Mulher, negra, lésbica e ativista pelos direitos humanos. Eis Marielle Franco, mulher nascida na favela da Maré e que chegou à representação política com a força dos votos. Chamavam-lhe a 'filha da Maré'.

A vereadora foi assassinada no Rio de Janeiro, juntamente com o seu motorista, num caso ainda a ser investigado.

Cerca de 24 horas antes, no Twitter, Marielle, igual a ela própria, criticava a brutalidade da intervenção das autoridades numa metrópole que está há semanas a ser controlada por militares.

"Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?", perguntava na plataforma Marielle.

Num país que nos últimos anos tem sido notícia pelas mortes nas ruas e os casos de corrupção no poder, a voz de Marielle destacou-se no Rio de Janeiro. O assassinato da vereadora levou milhares de brasileiros às ruas num exercício misto, de homenagem, mas também de apoio às ideias que defendia em vida. 

A objetiva da Reuters captou os momentos que uniram milhares de pessoas no Rio de Janeiro na última quinta-feira. Marielle foi assassinada. Mas "Marielle vive", como se lê num dos cartazes.

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