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© Reuters
Mundo Diplomacia
A decisão do movimento radical islâmico pode afastar ainda mais a perspetiva de reconciliação entre o Hamas e a Autoridade Palestiniana e a Organização de Libertação da Palestina (OLP), lideradas por Mahmud Abbas.
A OLP é a entidade reconhecida internacionalmente como representante dos palestinianos, dos territórios e da diáspora.
O Hamas e a Jihad Islâmica não fazem parte da OLP, mas foram convidados a participar na reunião. A Jihad Islâmica também recusou o convite.
"Decidimos não participar na reunião do conselho central" em Ramallah, na Cisjordânia, afirmou em comunicado o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, assegurando, contudo, o seu "compromisso com a unidade do povo palestiniano".
O movimento considerou que "as condições em que se vai reunir o conselho central [...] impedem que sejam tomadas decisões ao nível das nossas aspirações".
O Hamas queria que a reunião se realizasse fora dos territórios palestinianos, para evitar "as pressões" israelitas, mas Abbas decidiu fazê-la em Ramallah, sede do seu governo.
Segundo fontes palestinianas, uma das propostas a discutir pelo conselho central é a suspensão do histórico reconhecimento de Israel de 1988, um dos princípios fundamentais dos esforços de paz entre israelitas e palestinianos.
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