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Ação militar dos EUA na Coreira do Norte será "falha" pessoal

O secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson afirmou hoje que a opção de ação militar dos Estados Unidos contra a Coreia do Norte, em caso de esgotarem-se todas as soluções diplomáticas, seria uma "falha" pessoal.

Ação militar dos EUA na Coreira do Norte será "falha" pessoal
Notícias ao Minuto

19:19 - 12/12/17 por Lusa

Mundo Rex Tillerson

Num discurso em Washington, em balanço da sua atividade à frente da diplomacia norte-americana, Tillerson disse que os Estados Unidos "aumentarão a pressão até que a Coreia do Norte se comprometa de forma significativa" num diálogo sobre o seu programa nuclear e asseverou que uma ação militar "não é o caminho que se pretende tomar".

"No Departamento de Estado, o nosso papel é criar um caminho alternativo", insistiu o membro da Administração de Donald Trump, frisando que apenas poderia agir desse modo, através da campanha de pressão internacional sobre os norte-coreanos.

Tillerson salientou que cabe a Pyongyang "decidir sobre o futuro" e assinalou que, "como sempre na diplomacia", os Estados Unidos têm "uma forte presença militar".

"Se a Coreia do Norte faz escolhas ruins, estamos prontos militarmente", disse Rex Tillerson, acrescentando que os Estados Unidos querem que os norte-coreanos "façam a escolha certa, que é colocar um fim ao desenvolvimento de arma atómica e iniciar o diálogo".

O secretário de Estado norte-americano alertou para o facto de os norte-coreanos continuarem a desenvolver o programa nuclear, o que fará com que possam "atravessar um limiar que os diplomatas não podem nada fazer".

"Se cruzarmos esse limiar, eu falharia e não quero falhar", disse Rex Tillerson, repetindo uma frase que já tinha dito ao secretário da Defesa, Jim Mattis.

Os programas nuclear e balístico da Coreia do Norte registaram grandes avanços desde a chegada de Kim Jong-un ao poder, em dezembro de 2011, apesar das várias sanções impostas ao país pela ONU.

A crise entre o dirigente norte-coreano e Donald Trump, marcada também por insultos mútuos, alimenta os receios de um novo conflito, mais de 60 anos depois da Guerra da Coreia (1950-53).

Donald Trump referiu várias vezes a ameaça de "destruir totalmente" a Coreia do Norte em caso de ataque do regime daquele país.

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