Paul Alexander contraiu poliomielite (também conhecida como pólio) em criança, tinha seis anos. Poliomielite é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus que ataca o sistema nervoso que causa fraqueza muscular e paralisia.
Paul Alexander, conta o Metro britânico, é obrigado, desde 1952, a entrar dentro de uma máquina (conhecida como pulmão de aço), ficando apenas de cabeça de fora, e a lá passar horas do seu dia. A máquina, um ventilador de pressão negativa, ajuda-o a respirar apertando-lhe o pescoço e criando assim vácuo para extrair oxigénio.
No entanto, em 2015, a máquina de Alexander começou a falhar. Infelizmente, o aparelho não estava coberto por qualquer seguro e o seu fabrico parou nos anos 60. Sem alternativa, Paul decidiu fazer um apelo no Youtube na tentativa de encontrar alguém, em Dallas, que conseguisse arranjar a máquina.
Felizmente, dias depois do apelo, Brady Richards, de um laboratório, contactou Alexander e conseguiu reparar o aparelho que, presume-se, já não seja usado por mais ninguém no mundo.
“Procurei durante anos alguém que soubesse funcionar com esta máquina”, disse Alexander ao Gizmodo. “Foi um milagre encontrá-lo”, acrescentou o homem que, apesar de paralisado do pescoço para baixo, estudou na Universidade do Texas. Apesar de confinado à máquina ‘pulmões de aço’, está agora a escrever as suas memórias? De que forma? Segurando a caneta com os dentes.