Esta é a quinta divulgação de documentos relativos ao assassinato de Kennedy este ano, segundo a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP).
Os arquivos nacionais explicaram que 8.336 destes documentos estão a ser libertados na sua totalidade, enquanto 2.408 serão divulgados com informações limitadas. Um total de 144 registos está a ser tornado público pela primeira vez.
A maior parte da coleção, que inclui cerca de 5 milhões de páginas de registos, foi divulgada ao público, mas alguns documentos foram retidos ao longo dos anos para proteger pessoas, fontes de informação, métodos e segurança nacional.
Os documentos foram revelados ao abrigo de uma lei que o presidente George W. Bush assinou a 26 de outubro de 1992. Essa lei exige que todos os registos relacionados com o assassinato de Kennedy sejam divulgados no prazo de 25 anos, a menos que o presidente dos EUA entenda que isso prejudicaria informações, operações policiais, operações militares ou relações externas.
Em outubro último passaram 25 anos após a assinatura da lei e o presidente Donald Trump escreveu um memorando no qual dizia "não ter escolha" a não ser concordar com as solicitações de algumas agências governamentais para continuar a reter certas informações.
As agências governamentais têm até março para informar os arquivos nacionais porque é que parte destes registos devem continuar a ser secretos, na sequência do pedido feito por Donald Trump.