A empresa municipal que administra os transportes em São Paulo, SPTrans, afirmou que há terminais bloqueados em todas as regiões da cidade e que os autocarros realizam o embarque e o desembarque de passageiros do lado de fora do local apropriado, segundo o portal de notícias "G1".
O protesto é liderado por sindicalistas da lista de oposição à que administra o Sindimotoristas, associação da categoria, na véspera da eleição para a nova direção do sindicato.
As manifestações de passageiros contra o alto custo do transporte público em São Paulo deram início à onda de protestos que, desde o início de junho, espalharam-se para diversas cidades brasileiras e absorveram outras exigências, como o fim da corrupção e o aumento do investimento em saúde e educação.
Os bloqueios nos terminais começaram por volta das 8:00 horas (12:00 em Lisboa), e, pouco a pouco, as saídas de 15 terminais foram fechadas, impedindo os autocarros de sair. Às 10:00 horas (14:00 horas em Lisboa), havia cerca de 400 linhas afetadas, segundo a SPTrans, citada pelo "G1".
Um dos líderes da paralisação e membro da lista de oposição a Hosogi, Edivaldo Santiago, afirmou à "Folha de São Paulo" que os bloqueios não têm relação com as eleições sindicais, mas defendem melhores condições para os trabalhadores.
O atual presidente do Sindimotoristas, Isao Hosogi, divulgou, em nota, que "lamenta e condena" a "atitude desesperada da minoria dissidente".
Há uma greve nacional no Brasil prevista para quinta-feira, organizada por oito centrais sindicais.