Em termos absolutos, em 2016 estiveram registadas 18,6 milhões de "pessoas com histórico migratório" (segundo a nomenclatura alemã) representando um aumento de 8,5 por cento em relação ao ano anterior.
De acordo com os dados do Gabinete Federal de Estatística, a população "com raízes em outros países" alcança um novo valor máximo, pela quinta vez consecutiva.
O aumento deve-se ao grande fluxo migratório registado em 2015 e 2016, provocado pela chegada de refugiados ao país.
A maior parte dos imigrantes continuam a ser oriunda de outros países europeus, mas cada vez mais de África e do Médio Oriente.
Do total de "pessoas com histórico migratório", 52 por cento tem cidadania alemã, sendo que 42 por cento, deste grupo, tem cidadania desde o nascimento.
Os dados anunciados hoje estabelecem também diferenças nos níveis de escolarização.
"Nove por cento das 'pessoas com histórico migratório' não terminaram a formação escolar, o que ocorre a apenas a dois por cento da população alemã", indica o relatório do Destatis.
Mesmo assim, a mesma percentagem nos dois grupos -- 27 por cento -- atingem um nível universitário.