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Atacante de Estocolmo anunciou intenção de atropelar pessoas na véspera

O cidadão uzbeque que na sexta-feira terá atropelado com um camião várias pessoas em Estocolmo, matando quatro, anunciou na véspera do ataque a sua intenção de o realizar num "chat" de simpatizantes do grupo extremista Estado Islâmico.

Atacante de Estocolmo anunciou intenção de atropelar pessoas na véspera
Notícias ao Minuto

11:51 - 10/04/17 por Lusa

Mundo Suécia

Segundo o 'site' russo Politonline, o alegado terrorista, 39 anos, comunicou com outros radicais antes e depois da realização do atentado, através do serviço de mensagens encriptadas Telegram.

O Politonline publicou extratos das conversas, que indicam que o uzbeque anunciou a sua intenção de roubar um "veículo grande" para usar como arma.

"Amanhã à tarde quero encontrar um veículo grande para atropelar gente", escreveu na quinta-feira no "chat", que, segundo a agência noticiosa espanhola EFE, é frequentado sobretudo por tajiques que simpatizam com o Estado Islâmico.

O homem pergunta também "como fazer uma bomba" e diz que já tem "fósforos, acetona, isqueiros e parafusos".

A conversa continua na sexta-feira, horas depois do atentado numa rua pedonal da capital sueca, que causou também 15 feridos, nove dos quais continuam hospitalizados, sendo que dois se encontram nos cuidados intensivos.

À pergunta de "como estás", o uzbeque responde: "mal, atropelei uns quantos no centro de Estocolmo, o carro deu uma guinada".

Diz que gravou um vídeo do ataque e que está no aeroporto, pretendendo "escapar" da Suécia, pedindo-lhe o interlocutor para divulgar as imagens no "chat".

Apesar de, segundo estas mensagens, se encontrar no aeroporto, o uzbeque foi detido na sexta-feira numa loja num subúrbio de Marsta, segundo o diário sueco Aftonbladet.

De acordo com vários media suecos, o alegado terrorista confessou a sua culpa e a sua pertença ao grupo Estado Islâmico.

Os jornais Aftonbladet e o Expressen indicam que o nome do detido é Rakhmat Akilov, que as autoridades confirmam ter chegado ao país em 2014. Dois anos depois foi-lhe recusado asilo e era alvo de uma ordem de expulsão desde finais de fevereiro.

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