Dirigente do Hamas assassinado na Faixa de Gaza
Um quadro do Hamas, libertado por Israel no quadro de uma troca de prisioneiros, foi assassinado hoje à noite, perto do seu domicílio em Gaza, anunciou o movimento islamita, que responsabilizou o Estado hebreu.
© Reuters
Mundo Islamismo
"Homens armados não identificados assassinaram a tiro na noite de sexta-feira Mazen Faqha no bairro de Tell al-Hawa", no sudoeste da cidade de Gaza, disse o porta-voz do Ministério do Interior do enclave palestiniano controlado pelo Hamas, Iyad al-Bozoum, à agência noticiosa AFP, acrescentando que "foi aberto um inquérito".
Já o porta-voz da polícia de Gaza, Ayman al-Batniji, disse que Faqha tinha sido abatido com "quatro balas na cabeça".
Durante a noite, o Hamas declarou: "Atribuimos a responsabilidade total deste assassínio criminoso do combatente Faqha ao ocupante (israelita) e aos seus colaboradores. Sabemos como responder a este crime".
Faqha tinha sido libertado em 2011 no quadro de uma troca de mil presos palestinianos pelo soldado franco-israelita Gilad Shalit. Quadro importante do Hamas na Cisjordânia, território palestiniano ocupado desde há um meio século pelo exército israelita, tinha sido transferido para a Faixa de Gaza.
Alguns meios de comunicação israelita atribuíram a Faqha a responsabilidade pela organização na Cisjordânia de atentados pelas células do Hamas.
As brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, descreveram-no, em comunicado, como "um comandante das Qassam".
Numerosos dirigentes do Hamas, entre os quais o antigo primeiro-ministro Ismail Haniyeh, convergiram esta noite no Hospital Chifa de Gaza, onde está o corpo de Faqha.
Dirigindo-se à imprensa a partir desta unidade de saúde, um alto quadro do Hamas em Gaza, Khalil al-Haya, considerou que "este assassínio só serve ao ocupante israelita".
Contactado pela AFP, o exército israelita não quis comentar a situação.
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