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EUA enfrentarão oposição na Ásia se provocarem "ondas" na região

O ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, lançou hoje uma advertência aos Estados Unidos pela sua ingerência nas disputas no Mar do Sul da China e assegurou que Washington enfrentará larga oposição regional.

EUA enfrentarão oposição na Ásia se provocarem "ondas" na região
Notícias ao Minuto

07:21 - 08/03/17 por Lusa

Mundo Wang Yi

"Se alguém tentar provocar ondas [no Mar do Sul da China] não terá qualquer apoio e enfrentará a oposição de toda a região", afirmou Wang, sem se referir diretamente aos EUA.

Nos últimos anos, o país asiático adotou uma política assertiva no Mar do Sul da China, que inclui a construção de ilhas artificiais capazes de receber instalações militares em arquipélagos disputados pelos países vizinhos.

Washington acusa Pequim de ameaçar a liberdade de navegação na região, uma via marítima estratégica pela qual passa um terço do petróleo negociado internacionalmente, e envia regularmente navios e aviões militares para as proximidades das ilhas.

O ministro chinês considerou que as tensões na região diminuíram graças aos "esforços conjuntos" da China e da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e disse existirem avanços na conclusão do código de conduta que está a ser negociado desde 2010.

Wang explicou que os países envolvidos concluíram já o primeiro rascunho deste código e expressou o seu desejo em reforçar a cooperação marítima.

"Inclusive entre os Estados Unidos e a China, se mudarmos de atitude, o vasto oceano poderá converter-se num cenário amplo de cooperação", indicou.

As disputas no Mar do Sul da China entraram num período de desanuviamento após a tomada de posse de Rodrigo Duterte como Presidente nas Filipinas.

Duterte aproximou-se de Pequim, contrariando a decisão do seu antecessor, Benigno Aquino, que levou as disputas territoriais com a China para o Tribunal Permanente de Arbitragem (TPA), com sede em Haia.

Wang Yi enalteceu hoje a decisão de Duterte.

"As Filipinas estenderam-nos a mão e a China receberá-la com os braços aberto", disse.

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