Líder cubano reconheceu "que luta armada não era caminho"
O Presidente da República da Colômbia lamentou hoje a morte de Fidel Castro, e disse que este reconheceu, no final da vida, "que a luta armada não era o caminho" e "contribuiu para pôr fim ao conflito colombiano".
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Mundo Juan Manuel Santos
"Lamentamos a morte de Fidel Castro. Acompanhamos o seu irmão Raúl e a sua família neste momento. [Prestamos a] "nossa solidariedade com o povo cubano", lê-se na mensagem que Juan Manuel Santos deixou na sua conta na rede social "Twitter".
O Chefe de Estado colombiano acrescentou que Fidel Castro "reconheceu no final dos seus dias que a luta armada não era o caminho [e] contribuiu para pôr fim ao conflito colombiano".
O Governo da República de El Salvador, por seu turno, qualificou a morte de Castro como uma "perda irreparável para a humanidade" e transmitiu a suas "fraternas condolências" ao povo cubano e aos familiares do antigo Presidente cubano, noticiou a Efe.
Em comunicado, o executivo salvadorenho expressou o seu "eterno agradecimento ao companheiro Fidel, ao seu povo, e ao Governo cubano pelo apoio solidário" a El Salvador "nos momentos mais difíceis".
Considerando que o seu "exemplo viverá para sempre", o executivo de El Salvador reconhece e agradece o "inestimável legado" de Fidel Castro, o "seu espirito de luta, profundidade de penmsamento, honestidade, dignidade, sentido de identidade, soberania e solidariedade".
Os independentistas de Porto Rico também lamentaram hoje a morte de Fidel Castro, que de forma firme apoiou a libertação colonial dos Estados Unidos, país do qual a ilha faz parte como Estado Associado desde 1898.
"Fidel era meu irmão e digo-o com honra. De Fidel não se fala de morte, mas sim de vida, porque gente como ele não morre", disse à agência noticiosa espanhola Rafael Cancel Miranda, líder independentista porto-riquenho, que em 1954, juntamente com três outros companheiros atacaram o Congresso norte-americano, em Washington, exigindo a autodeterminação da ilha caribenha.
"[Fidel] foi um homem que lutou pela dignidade, pelo respeito, foi um exemplo de humanidade. A sua morte não é uma pena porque todos morremos, mas um festejo alegre porque viveu, os 'vendilhões da pátria' morrem, mas os que lutam pela dignidade da sua pátria nunca morrem", rematou.
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