Ativista lamenta que morte de "tirano" não signifique liberdade em Cuba
Ramón Saúl Sánchez, líder do Movimento Democracia para Cuba (MDC), no exílio, lamentou hoje que a morte de um "tirano" não signifique "a liberdade do povo de Cuba".
© Lusa
Mundo Fidel Castro
"É a maior tristeza que tenho no meu coração", disse o ativista à agência Efe.
"Gostaria de poder dizer que a morte do tirano é a liberdade do povo", mas no caso de Cuba não é assim, "porque eles [os Castro] trataram muito bem a sucessão".
Para Ramón Saúl Sánchez, se Fidel Castro tivesse morrido enquanto estava no poder poder-se-ia ter desencadeado uma revolta em Cuba para reclamar liberdade, mas como o seu irmão Raúl se encontra na presidência, o impacto não será o mesmo.
Para o líder da organização de cubanos exilados, Fidel Castro é um símbolo do terror que Cuba sofreu durante quase 60 anos e o seu legado é nomeadamente "medo" e "dor".
Fidel Castro morreu que morreu na noite de sexta-feira aos 90 anos.
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