Papa fecha 'Porta Santa' mas pede que continue aberta a porta do perdão

O papa Francisco fechou hoje a 'Porta Santa' da Basílica de São Pedro, terminando formalmente o 'Ano Santo da Misericórdia', declarado para destacar essa virtude, mas deixou o pedido para que não se feche a porta ao perdão.

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© Reuters

Lusa
20/11/2016 12:28 ‧ 20/11/2016 por Lusa

Mundo

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A 'Porta Santa' da Basílica de São Pedro foi fechada hoje a meio da manhã, tendo o papa Francisco puxado lentamente os dois pesados batentes de bronze, para depois ter ficado alguns momentos em oração, antes da celebração da missa na Praça de São Pedro.

Na sua homilia, o papa Francisco disse que, apesar do ano das orações e dos encontros especiais ter terminado, as pessoas não devem nunca fechar "as portas da reconciliação e do perdão".

Sublinhou, por outro lado, que o importante é saber "ir além do mal e das diferenças".

O Ano Santo da Misericórdia começou a 08 de dezembro de 2015 e atraiu cerca de 200 milhões de peregrinos a Roma, onde passaram pela "Porta Santa" aberta no Vaticano e noutras basílicas da cidade.

Segundo uma tradição que remonta à Idade Média, ao passar pela "Porta Santa", milhões de peregrinos puderam pedir perdão pelos seus pecados.

De forma inédita, o pontífice argentino pediu que fossem abertas milhares de 'Portas Santas' no mundo, tendo o papa Francisco aberto pessoalmente a primeira em África, na Catedral de Bangui, aproveitando, nessa altura, para pedir aos habitantes da República Centro-Africana para largarem as armas e negarem o "medo do outro".

As outras "Portas Santas" -- fechadas há uma semana -- espalharam-se por santuários, campos de refugiados, prisões, centros sociais.

O símbolo é particularmente importante tendo em conta o pedido feito pelo papa Francisco para que os homens abram "as portas do seu coração" aos outros e mostrem "ternura".

O papa cumpriu a sua própria recomendação ao acolher no Vaticano milhares de peregrinos, com especial atenção para as pessoas sem-abrigo e os presos.

Como exemplo, o Vaticano mandou instalar duches para as pessoas sem-abrigo poderem tomar banho e uma quarta-feira por mês o papa Francisco faz visitas mais restritas a crianças hospitalizadas, idosos, pessoas com deficiência, ex-toxicodependentes ou ex-prostitutas.

 

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