"No que diz respeito à intervenção e à atividade de Israel, os Estados Unidos não apoiaram os recentes ataques israelitas", declarou à imprensa a porta-voz do Pentágono, Tammy Bruce.
Israel bombardeou posições das forças sírias em Sweida (sul) e também fez dois ataques na capital, Damasco, nomeadamente ao quartel-general do exército sírio e ao palácio presidencial.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), pelo menos 15 membros das forças sírias foram mortos em ataques israelitas.
Os ataques israelitas, alegadamente em apoio à minoria drusa envolvida em confrontos com sunitas beduínos e o exército sírio, foram condenados pelo Governo sírio e pela comunidade internacional.
Após os confrontos entre a comunidade drusa e as tribos beduínas em Sweida, que começaram no domingo, as forças do Governo sírio e os seus aliados foram enviados na terça-feira para a região, anteriormente controlada por combatentes drusos locais.
O OSDH, grupos drusos e outras testemunhas acusaram as forças de segurança sírias de inúmeros abusos.
A Casa Branca destacou hoje o papel dos Estados Unidos no refrear das hostilidades na Síria, após ter intermediado uma trégua em vigor desde a última madrugada.
"Desde que os Estados Unidos se envolveram no conflito, foi possível provocar um desanuviamento", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
Segundo Leavitt, as autoridades sírias concordaram em "retirar as suas tropas da região onde os confrontos estavam a ter lugar" e Washington continua "a acompanhar a situação muito ativamente".
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