Reviravolta em julgamento de criança violada por "emergência sexual"
Criança continua, ainda hoje, a receber apoio psicológico.
© iStock
Mundo Viena
Um migrante iraquiano que violou um menino de dez anos por uma “emergência sexual” viu a sua sentença sofrer uma reviravolta porque o tribunal não conseguiu provar se o homem percebeu que a criança não estava a consentir o ato.
O suspeito é Amir, de 20 anos. Este estaria numa visita de integração às piscinas de Theresienbad, em Viena, quando violou um menino de dez anos nos balneários. Na altura, o suspeito alegou que se tratara de “uma emergência sexual” porque já não tinha relações sexuais há muito tempo.
Esta sexta-feira, o tribunal deu razão à defesa de Amir, que alega que ainda não foi apurado se Amir conseguiu perceber que o menino não queria ter sexo com ele.
Segundo o Metro UK, a criança está, há oito meses, a receber tratamentos pós-trauma e terá sofrido vários ferimentos na altura.
O homem, que foi detido no mesmo dia, alegava que sabia que tinha agido mal, mas que não tinha relações sexuais há quatro meses e não conseguiu conter os desejos.
Na altura foi condenado a seis anos de prisão por violação de um menor. Porém, o Supremo Tribunal voltou a abrir o processo e pede uma nova avaliação do caso, porque considera que a acusação de violação não foi bem fundada.
A defesa quer que se prove que o menino foi bem explícito em relação ao facto de não aprovar a violação.
Em 2017, Amir conhecerá a sua nova sentença. Até lá, estará sob custódia.
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