Há apenas oito espécies de pangolim, um pequeno mamífero oriundo de África e do sudoeste asiático. Estão todas sob ameaça de extinção.
O pequeno animal é popular na gastronomia de países como a China, a Indonésia e o Vietname e muito do contrabando é precisamente para estes países.
Ao longo dos anos, esta espécie, cuja reprodução é difícil, tem visto os seus números diminuir
A espécie já foi tratada por Heather Sohl, representante da organização WWF, dedicada à proteção de espécies ameaçadas, como “o animal mais traficado do mundo”.
Já este ano, o prémio de Fotografia de Vida Selvagem do ano, como destaca a BBC, foi para Paul Hilton: o fotógrafo captou numa única imagem cerca de quatro mil destes pequenos mamíferos mortos, enrolados sobre si próprios. Desta autêntico massacre de vítimas de contrabando, apenas 96 sobreviveram. Uma organização conseguiu devolvê-los ao seu habitat.
Apesar do triste destino a que tem sido votado este animal, aos poucos vão surgindo algumas mudanças. Em final de setembro, o comércio internacional de todas as espécies de pangolins foi proibido pelo comité da Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas (CITES), em Joanesburgo, na África do Sul.
A mesma BBC, no entanto, realça que o mercado ilegal se mantém. E é um crime lucrativo, como destaca o fotógrafo Paul Hilton.